Filipe Pinheiro de Campos encontrou na Torre do Tombo, em Lisboa, Portugal, e enviou para o site Genealogia Brasileira um processo de 1781, contra o Mão de Luva e o seu amigo Agostinho de Abreu Castelo Branco, (vulgo Francisco de Paula), que não só ratifica o que havia sido deixado pelos historiadores, como dirime dúvidas, e acrescenta alguma coisa que poderá servir de pista para que se ache mais informações sobre eles e as famílias que moravam no seu povoado.
Trata-se de um processo da Inquisição que acusa a ambos de "cometeram desacato ao Santíssimo Sacramento, trazendo uma partícula consagrada ao pescoço e aconselhando a outros que (também) o fizessem".
Segundo Antonio Barbosa de Matos e Joaquim Lopes da Silva, testemunhas ouvidas no processo, Manoel Henriques (o Mão de Luva) seria natural de Minas Gerais, filho de Manoel Henriques "Molhor" (há dúvidas acerca da escrita deste nome, pouco legível no documento), e morador de São Nicolau de Suruí.
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