O projeto conta com um investimento de R$ 699,12 milhões, sendo R$ 351,24 milhões do Orçamento Geral da União, R$277,87 milhões do estado do Rio de Janeiro e R$ 40 milhões da iniciativa privada. Dos 6.874 empreendimentos, 6.641 mil são unidades habitacionais (5.641 mil por meio do programa Minha Casa, Minha Vida e 1 mil unidades doadas por empresários), 188 unidades comerciais e 45 industriais.
As casas começam a ser entregues em fevereiro de 2012 e todas estarão entregues até dezembro do ano que vem, anunciou o subsecretário de Obras do Rio de Janeiro, Hudson Braga.
Nova Friburgo é o município que receberá mais casas: 3.480 unidades. Teresópolis terá 1.818, Petrópolis receberá 388 unidades, Sumidouro ganhará 210 casas, Areal terá 244, Bom Jardim 300 e São José do Vale do Rio Preto receberá 400 casas.
Em Bom Jardim serão entregues 8 estabelecimentos comerciais.
As obras nas encostas ficarão prontas até abril de 2012, disse o subsecretário. Elas serão divididas em oito obras em Nova Friburgo, 18 em Petrópolis e 11 em Teresópolis. Já as pontes serão construídas em Bom Jardim (12), Nova Friburgo (21), Areal (uma), Petrópolis (11), São José do Vale do Rio Preto (cinco), Sumidouro (oito) e Teresópolis (11).
Após as inundações, em janeiro de 2011, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) criou o Programa BNDES Emergencial de Reconstrução do Estado do Rio de Janeiro. Até maio de 2011, realizou cerca de 3 mil operações de apoio a 2.698 empresas das regiões atingidas pelas chuvas, no valor total de R$399,8 milhões.
Os números oficiais da tragédia na região serrana
Oficialmente morreram 905 pessoas e mais de 300 foram consideradas desaparecidas. De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), chuvas com tal intensidade - algumas estações registraram quase 300 mm de precipitação em 24 horas - têm probabilidade de acontecer apenas a cada 350 anos.
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