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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dilma e Cabral anunciam construção de quase 7.000 casas para vítimas da região serrana

Fonte: Hanrrikson de Andrade, especial para o UOL Notícias  no Rio de Janeiro

O governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou nesta sexta-feira (3) um pacote de investimentos de cerca de R$ 678 milhões para a recuperação da região serrana do Estado, que foi devastada pelas chuvas do começo do ano. Durante a cerimônia de assinatura do projeto, que contou com a participação da presidente da República, Dilma Rousseff, o governo estadual garantiu oficialmente a construção de 6.840 unidades habitacionais para desabrigados e pessoas que ainda residem em áreas de risco.



Somadas as doações da iniciativa privada, o número de moradias pode chegar a 7.600, segundo o vice-governador do Estado, Luiz Fernando Pezão. As obras devem começar em outubro deste ano e, já em fevereiro de 2012, ficarão prontas as primeiras unidades habitacionais. A previsão de entrega de todos os condomínios populares - que custarão, no total, mais de R$ 450 milhões - é dezembro do ano que vem.

O município de Nova Friburgo receberá o maior número de unidades habitacionais: 3.480. Já em Teresópolis, 1.818 casas serão construídas.

Além desses, serão beneficiados outros cinco municípios da região serrana: Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro, Bom Jardim e Areal. O financiamento será feito através de uma parceria entre os governos estadual e federal, e iniciativa privada.

Além das casas, a maioria construída por meio do "Minha Casa, Minha Vida", e da reestruturação da cadeia produtiva, o projeto prevê a construção e reparação de 69 pontes, obras de contenção de 37 encostas, melhorias na infraestrutura de transporte, energia, água, esgoto, entre outros. As obras mais emergenciais, como encostas, drenagem e construção de pontes, começam já na próxima segunda-feira (8).

Um mapeamento dos principais danos foi elaborado por técnicos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que registrou 1.007 danos de variadas proporções. Esse levantamento durou mais de quatro meses.

"Ele me ligava da padaria"

Em seu discurso, a presidente da República, Dilma Rousseff, disse que a primeira etapa do processo de construção consistia em resgatar as vítimas e retirar moradores de áreas de risco. Ela, que visitou pessoalmente alguns locais afetados, brincou com o vice-governador Luiz Fernando Pezão para ilustrar a dimensão dos prejuízos. "Ele me ligava de uma padaria. Não dava para conversar porque tinha caído a rede telefônica da região", disse.

O governador Sérgio Cabral se manteve em silêncio durante boa parte da cerimônia. Já o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, fez um longo discurso.

A imprensa não teve acesso ao local e ficou isolada em uma antesala do prédio anexo do Palácio Guanabara, assistindo ao evento de um telão. Dilma deixou a residência oficial do governo do Estado sem falar com a imprensa. Mais cedo, ela participou do batismo da plataforma P-56 da Petrobras, em Angra dos Reis, no litoral do Rio.

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