Esquema de tubulão a ar comprimido. Imagem: Benapar |
Segundo o Professor Ericksson Almendra, nenhuma aula, slide, filme, ou mesmo um professor, substitui uma visita técnica para alunos de engenharia. “É extremamente importante que os futuros engenheiros conheçam grandes obras e indústrias. Nós formamos esses profissionais, que precisam ter essa vivência”, diz Almendra.
Os alunos Laís Alves e Raphael Duarte foram os responsáveis pela organização do evento, que contou com a presença de 85 pessoas e durou o dia todo. Os professores Ricardo Valeriano e Elaine Garrido Vazquez acompanharam a turma.
Os dois ônibus partiram da UFRJ no sábado pela manhã. A primeira visita técnica foi na estrada RJ 122, que liga os municípios de Guapimirim e Cachoeiras de Macacu, - a primeira rodovia brasileira a receber a tecnologia do asfalto de borracha. Logo depois, foi a vez de os participantes do evento conhecerem o tubulão a ar comprimido na cidade de Bom Jardim, próximo de Friburgo. A terceira e última visita foi na ponte da cidade de Santa Maria Madalena.
Tubulões a ar comprimido
Essa tecnologia é usada quando se precisa fazer a fundação de uma ponte junto a um lençol freático. O ar comprimido aumenta a pressão interna no buraco e expulsa a água de dentro do tubo. A tubulação é dividida em dois módulos: em cima fica a câmara de descompressão e, mais abaixo, a câmara de alta pressão. Tanto para entrar como para sair do tubo, os funcionários devem se alojar na câmara de descompressão até atingir a pressão atmosférica recomendada.O tempo de permanência dos operários no tubo é de, no máximo, quatro horas, mas a obra é feita 24 horas por dia, com as equipes se revezando. De acordo com as normas de trabalho, uma equipe médica deve sempre acompanhar a operação de um tubulão a ar comprimido devido aos riscos que o operário corre submetido às altas pressões.
1- Cequal Assessoria de Imprensa e Comunicação da Escola Politécnica da UFRJ
2- Pini Web
3- Benapar
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