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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Médica criticada por carta aberta à população detalha esclarecimentos

A médica Roberta Barros, depois de ter sua carta aberta classificada como irresponsável por representante do prefeito, faz mais um esclarecimento acerca da saída do Grupo de Gestão da Crise da COVID-19 em Bom Jardim. Leia a seguir a íntegra do novo esclarecimento:

"Antes de mais nada, gostaria de esclarecer, como se fosse necessário, que NÃO SOU E NEM SEREI CANDIDATA A NENHUM CARGO POLÍTICO, tudo o que tenho feito desde o dia 03/04/2020 quando montei um grupo de WhatsApp com TODOS os médicos da cidade foi única e exclusivamente pela preocupação avassaladora que tenho em minha cidade estar preparada para atender à população no que tange à pandemia de CoViD-19.
Não respondo a questionamentos pessoais pois nós, eu e Joelma, participávamos representando o grupo dos médicos de um grupo de WhatsApp com nome *COVID BJ / GESTÃO DE CRISE*, formado para organizar e unificar as estratégias para o combate à pandemia, grupo esse com os secretários municipais envolvidos diretamente com a pandemia, presidente e procurador da Câmara de Vereadores, direção da Santa Casa e nós duas representando todos os médicos do município, que por esse grupo deveriam ter sido respondido todas as questões pelos senhores secretários e que ao invés de cumprirem o que foi determinado nas duas reuniões, uma na Câmara de Vereadores com todos os vereadores, alguns Secretários municipais e vários médicos e outra realizada no gabinete do Prefeito com a presença de parcela do grupo da primeira reunião e outros secretários e o prefeito, ambas no dia 7/4, como consta em ata assinada por todos os participantes da reunião na prefeitura, onde foi determinado que tudo deveria ser postado no grupo e que as decisões deveriam ser tomadas pelos quatro grupos acima.
A prefeitura aproveitou das decisões a princípio serem conjuntas para incluir no decreto que as medidas estavam de acordo com os médicos de Bom Jardim e assim terem maior aceitação e credibilidade das medidas a serem tomadas, porém só enquanto foi interessante a prefeitura usar o nome dos médicos que valeu para a mesma, mas quando os representantes do legislativo e nós médicas questionávamos sobre o que se estava fazendo, se já haviam enviado para a Santa Casa os equipamentos de alta complexidade (que segundo o secretário de Saúde já haviam sido comprados na ocasião da formação do grupo), os secretários preferiram se calar e não responderam a nenhum questionamento o que fez com que nós nós sentíssemos no dever de informar à população que nem nós que estávamos participando ativa e voluntariamente do processo não estávamos sendo informadas pelos responsáveis e que por esse motivo estávamos saindo do grupo uma vez que o mesmo não estava funcionando".

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