"... tive a enorme satisfação de abraçar meu antigo discípulo Luís Correa da Rocha Sobrinho, que obrigou-me a deixar o hotel e ofereceu-me em sua casa a mais fidalga hospedagem. A poética vivenda desse meu amigo fica ao lado de uma importante usina de beneficiar café (...) Dispõe de catadores, burnidores, descascadores e separadores, todos movidos por um motor hidráulico da força de 16 cavalos. Possui ainda uma montagem para torração de café, com os aparelhos mais modernos, que permitem a produção de 80 arrobas diárias. (...) é iluminada a gás acetyleno, cujos aparelhos foram fabricados na usina pelo seu proprietário".
Retirado do livro “Bom Jardim - Esboço Histórico e Corográfico”, do historiador Manoel Erthal.
O espaço do atual Galpão Cultural Margaret de Jesus era administrado pelo Cel. Luís Correa, um dos articuladores da criação do município. A usina passaria então para seu filho, dr. Péricles Correa da Rocha, primeiro prefeito eleito de Bom Jardim.
O espaço do atual Galpão Cultural Margaret de Jesus era administrado pelo Cel. Luís Correa, um dos articuladores da criação do município. A usina passaria então para seu filho, dr. Péricles Correa da Rocha, primeiro prefeito eleito de Bom Jardim.
Na função de beneficiar café, a usina funcionou por quase setenta anos. Desativada por longos anos, foi adquirida pela Prefeitura Municipal, servindo para várias atividades, até finalmente, vir a transformar-se no atual espaço de produção cultural e preservação da memória.
Fonte: adaptado da página do Facebook do Museu Professor Clirton Rêgo Cabral
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