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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

De Bom Jardim, as "Histórias Viajantes" vão a Trajano de Moraes

Projeto encabeçado pela professora bom-jardinense Marisa Maia, as "Histórias Viajantes" atenderam convite do município de Trajano de Moraes e fizeram a alegria da garotada.

A professora Marisa apresentando as "Histórias Viajantes" em Trajano de Moraes.
Foto: Histórias Viajantes.
Marisa Maia é professora da Rede Municipal de Ensino de Bom Jardim, atuando também na Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Lazer (STECLA). A professora implantou e coordenou o projeto "Histórias Viajantes" na rede municipal, contando histórias para turmas de alunos de diversas escolas, além de fazer circular kits de livros entre elas. O projeto, em parceria com a Bibilioteca Pública Municipal João XXIII, também doava livros para as pessoas que estavam por perto dos locais das contações de histórias, solicitando que, após a leitura, os livros fossem doados para outras pessoas, fazendo as histórias "viajarem".

Atualmente a trupe das "Histórias Viajantes" tem sido contratada como espetáculo infanto-juvenil (pelo SESC-Nova Friburgo, escolas particulares e festas infantis), contando com a participação do violonista Yvson Bruno.

Acerca do convite para se apresentar em Trajano de Moraes, Marisa conta que conheceu o Secretário de Cultura daquela cidade (Weber Gomes) durante o curso de Formação de Gestores Culturais (SEC / UERJ). Na ocasião, o Secretário havia mostrado interesse no trabalho e aguardaria uma oportunidade para poder convidá-la.

Livraria Móvel da Imprensa Oficial do Estado. 
Livros de excelente qualidade vendidos entre 2 e 4 reais. 
Em breve também em Bom Jardim, durante a FLITS.
Foto: Histórias Viajantes.
A oportunidade surgiu com a vinda da Livraria Móvel da Imprensa Oficial do Estado - está lá em Trajano nesta semana com o projeto Mais Leitura - que oportuniza a compra de livros a preços populares (entre 2 e 4 reais). Weber vislumbrou a possibilidade de ser apresentada uma sessão de contação de histórias para agregar valor ao momento e solicitou ao professor Descio Frerie, secretário da STECLA, a gentileza de "emprestar" as "Histórias Viajantes" para Trajano de Moraes, tendo sido prontamente atendido, com a aquiescência da professora Marisa. Em contrapartida, Weber aceitou o convite para vir participar como jurado no Festival de Poesias que será realizado em breve em Bom Jardim.

Ao centro, Marisa e Marcia Rodrigues (da Secretaria de Cultura 
de Trajano de Moraes) ladeadas por professoras da escola.
Foto: Histórias Viajantes.
Marisa conta que foi muito bem recebida por todos. O grupo de alunos era formado por faixas etárias bem diversas, de crianças pequenas a adolescentes. Mesmo rouca, com a colaboração dos alunos o trabalho pôde ser bem realizado. "Foi ótimo, participação nota 10!", definiu a contadora de histórias. Ao final, os alunos não queriam que ela fosse embora, pedindo que contasse mais histórias.

Junto com o parceiro Yvson Bruno, Marisa Maia tem como projeto fazer um livro relatando as "Histórias Viajantes" (com as músicas e tudo) e sair divulgando por aí.

Mas afinal: como é que contar uma história oralmente ajuda a formar leitores? Se a pessoa já ouviu história, por que vai querer ler o livro? A experiência da professora Marisa tem mostrado que justamente os livros apresentados numa contação, são depois os mais procurados nas bibliotecas em que o projeto foi apresentado. Em Trajano de Moraes não foi diferente. Marisa relata que, assim que acabou de contar as histórias, a primeira coisa que algumas crianças fizeram foi folhear os livros que ela levou. "Isso é um grande barato, funciona mesmo!", exclamou entusiasmada a educadora.

Foto: Histórias Viajantes.

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