Leôncio Correia da Silva, filho de Leopoldo Silva, recebendo homenagem em nome do pai no Cine Bom Jardim. A homenagem contou também com show da Esquadrilha da Fumaça nos céus de Bom Jardim. |
(extraído do jornal bom-jardinense "A Verdade")
Manoel Joaquim Correia da Silva, pai do inventor brasileiro Leopoldo Silva, nasceu em Portugal onde tinha 21 irmãos. Tendo imigrado para o Brasil, casou-se com Emília Henriques Correia da Silva, natural do Estado de Minas Gerais. Após seu matrimônio foi residir no lugar denominado “Aliança”, no Município de Vassouras, neste Estado, onde adquiriu por compra a situação de nome “Cachoeira Bonita”. Criou e educou 17 filhos. Leopoldo Silva não nasceu em Vassouras porque seu pai era proprietário da fábrica de cerâmica de “Penha Longa”, município de Mar de Espanha, onde se encontrava a passeio por ocasião do seu nascimento.
Manoel Joaquim Correia da Silva e esposa, as suas expensas, formaram diversos filhos nas seguintes carreiras: engenharia civil, idem naval, medicina, farmácia e professoras, sendo que os demais completaram o curso ginasial.
Como ficou dito acima, Leopoldo Silva nasceu em “Penha Longa” a 21 de abril de 1849. Cursou escola superior, tendo depois optado pela carreira comercial, quando foi colega no comércio e adepto das doutrinas do grande republicano Silva Jardim. Mais tarde seguiu para Pernambuco tendo neste Estado solicitado a sua inclusão no batalhão patriótico prestes a seguir para a guerra no Paraguai. Ao chegar á capital da República, sendo menor, seu pai conseguiu sua exclusão das fileiras. Em seguida mudou-se para Bom Jardim, indo residir em São José do Ribeirão, onde dedicou suas atividades no comércio de lojas. Casou-se a 1869 com D. Maria Luiz de Castro Chevrand, filha de Joaquim Chevrand, havendo deste matrimônio 12 filhos entre os quais mencionamos Leôncio Correia da Silva, agrimensor residente nesta cidade, que por gentileza nos forneceu grande parte destas notas.
Eis em ligeiras notas as principais notícias acerca do precursor do Zepelin, cuja memória não será esquecida por todos aqueles que sabem apreciar, dar o justo valor, ao grande amigo de Bom Jardim do passado. Sua inteligência inventiva muito contribuiu, antecipadamente, para o desenvolvimento da aviação do mundo. Não devemos esquecê-lo e, como Santos Dumont e outros, muito cooperaram para o orgulho e glória do nosso amado Brasil. (Jornal A VERDADE)
Nota do blogg de Luiz Otávio Andrade - Instituto Histórico e Geográfico de Bom Jardim:
Manoel Joaquim Correia da Silva, pai do inventor brasileiro Leopoldo Silva, nasceu em Portugal onde tinha 21 irmãos. Tendo imigrado para o Brasil, casou-se com Emília Henriques Correia da Silva, natural do Estado de Minas Gerais. Após seu matrimônio foi residir no lugar denominado “Aliança”, no Município de Vassouras, neste Estado, onde adquiriu por compra a situação de nome “Cachoeira Bonita”. Criou e educou 17 filhos. Leopoldo Silva não nasceu em Vassouras porque seu pai era proprietário da fábrica de cerâmica de “Penha Longa”, município de Mar de Espanha, onde se encontrava a passeio por ocasião do seu nascimento.
Manoel Joaquim Correia da Silva e esposa, as suas expensas, formaram diversos filhos nas seguintes carreiras: engenharia civil, idem naval, medicina, farmácia e professoras, sendo que os demais completaram o curso ginasial.
Como ficou dito acima, Leopoldo Silva nasceu em “Penha Longa” a 21 de abril de 1849. Cursou escola superior, tendo depois optado pela carreira comercial, quando foi colega no comércio e adepto das doutrinas do grande republicano Silva Jardim. Mais tarde seguiu para Pernambuco tendo neste Estado solicitado a sua inclusão no batalhão patriótico prestes a seguir para a guerra no Paraguai. Ao chegar á capital da República, sendo menor, seu pai conseguiu sua exclusão das fileiras. Em seguida mudou-se para Bom Jardim, indo residir em São José do Ribeirão, onde dedicou suas atividades no comércio de lojas. Casou-se a 1869 com D. Maria Luiz de Castro Chevrand, filha de Joaquim Chevrand, havendo deste matrimônio 12 filhos entre os quais mencionamos Leôncio Correia da Silva, agrimensor residente nesta cidade, que por gentileza nos forneceu grande parte destas notas.
Leopoldo Silva depois mudou-se para sede deste município, naqueles tempos distrito de Cantagalo. Aí estabeleceu-se com casa comercial tendo em seguida adquirido o Hotel Bom Jardim. Em 1889 planeou o aeróstato dirigível “21 de Abril” com o volume de 1.177 metros cúbicos, cujo esqueleto foi construído e ainda se encontrava, há anos, em uma fazenda de Vassouras. Desde que foi requerido privilegio ao governo imperial alemão cuja patente e mais documentos foram arquivados no Museu Nacional em 1922. Transferindo o Hotel para cuidar exclusivamente do seu invento, fundou uma “Sociedade Particular de Navegação Aérea” com ações de 100$000 Cem Mil réis ao portador, cujo teor transcrevemos:
"O portador da presente ação terá no prazo de 12 meses, direito ao triplo do seu valor se o respectivo inventor abaixo assinado obtiver o resultado que espera, aliás crível em virtude das opiniões de alguns profissionais que assinaram as primeiras experiências feitas no Rio de Janeiro, com o balão denominado “Cruzeiro do Sul”, Estado dom Rio de Janeiro, Cantagalo, 5 de março de 1890. O inventor responsável (assig.). Leopoldo Silva".
Modelo do aerostato "Cruzeiro do Sul", de Leopoldo Silva. |
O “Cruzeiro do Sul”, segundo aeróstato idealizado por Leopoldo Silva, sem dúvida, serviu mais tarde na Alemanha de modelo para o Zepelin (conforme modelo na foto), sem, entretanto nenhuma menção ao seu verdadeiro inventor. Os acionistas foram em número de 82, quase todos já falecidos. A primeira cautela foi assinada em 01/01/1890 e a última em p2 de novembro do mesmo ano. Leopoldo Silva não conseguia terminar a construção do “Cruzeiro do Sul” por ter se agravado o seu estado de saúde, tendo seguido para o Rio de Janeiro onde se submeteu a tratamento médico mais completo em casa de um seu irmão, residente a Rua Silva Manoel, nº 11, em Riachuelo. Nem os cuidados do irmão amigo puderam conservar-lhe a vida preciosa, pois veio a falecer ainda muito jovem, com apenas 43 anos de idade. Foi sepultado no cemitério do Caju por conta das irmandades N.S. do Carmo e S. João Batista, das quais era irmão remido.
Eis em ligeiras notas as principais notícias acerca do precursor do Zepelin, cuja memória não será esquecida por todos aqueles que sabem apreciar, dar o justo valor, ao grande amigo de Bom Jardim do passado. Sua inteligência inventiva muito contribuiu, antecipadamente, para o desenvolvimento da aviação do mundo. Não devemos esquecê-lo e, como Santos Dumont e outros, muito cooperaram para o orgulho e glória do nosso amado Brasil. (Jornal A VERDADE)
Nota do blogg de Luiz Otávio Andrade - Instituto Histórico e Geográfico de Bom Jardim:
Batismo do avião "Leopoldo Silva", em homenagem ao inventor do balão dirigível. |
Aqui em Bom Jardim e em Cantagalo, foram realizado vários teste com o dirigível, que foi confeccionado em seda pura por D. Mariquinha. Existem provas que o dirigível chegou a subir 100 metros de altura, mas lhe faltou dinheiro para a conclusão do projeto. A maior prova é que existe um avião no museu da aeronáutica com seu nome: LEOPOLDO SILVA! E também que o famoso Zepelin, surgiu após esse dirigível. Onde estará escondida essa verdade?
Postado por INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO
Comentários:
Anônimo23 de setembro de 2011 15:08
EMÍLIA HENRIQUES CORREA DA SILVA, CASADA COM MANOEL JOAQUIM CORREIA DA SILVA, ERA MINHA TETRAVÓ. MINHA AVÓ (IRENE MARTINS) RELATAVA QUE COSTUROU AS PEÇAS DE SEDA DO BALÃO DE LEOPOLDO SILVA, NA FAZENDA ONDE VIVIA NA CIDADE DE COMMERCIO (RJ.) GILBERTO MARTINS (RJ) 9/2011
Anônimo23 de setembro de 2011 15:08
EMÍLIA HENRIQUES CORREA DA SILVA, CASADA COM MANOEL JOAQUIM CORREIA DA SILVA, ERA MINHA TETRAVÓ. MINHA AVÓ (IRENE MARTINS) RELATAVA QUE COSTUROU AS PEÇAS DE SEDA DO BALÃO DE LEOPOLDO SILVA, NA FAZENDA ONDE VIVIA NA CIDADE DE COMMERCIO (RJ.) GILBERTO MARTINS (RJ) 9/2011
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