Novo mercado de flores na Ceasa, inaugurado neste sábado, pode gerar R$ 2 milhões por mês
POR FRANCISCO EDSON ALVES - O DIA
Rio - A floricultura do Rio ganha neste sábado um reforço e tanto: será inaugurado no Pavilhão 30 da Ceasa, em Irajá, Zona Norte, um dos maiores mercados de flores e plantas ornamentais do país.
Com capacidade para comercializar 400 toneladas por mês (4,8 mil toneladas por ano) e movimentar de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões mensais, o entreposto vai beneficiar 700 produtores — a maioria na Região Serrana — que se dedicam a esse tipo de trabalho no estado.
“Escolhemos maio, mês dedicados às mães, para a inauguração. Por causa da data, a expectativa é que só amanhã (hoje), no primeiro dia de funcionamento, sejam vendidas 50 toneladas de flores, gerando lucro de R$ 200 mil para os floricultores”, afirma o secretário estadual de Desenvolvimento, Abastecimento e Pesca, Felipe Peixoto. O mercado funcionará de segunda a sábado, das 2h da madrugada ao meio-dia.
Rio desponta como o segundo maior pólo de produção e consumo de flores no país, atrás de São Paulo:
Daniel Cardoso, presidente da União das Associações e Cooperativas de Produtores (Unacop), que reúne 120 associações e cooperativas, com 350 agricultores no total, festeja o novo espaço conquistado na capital fluminense.
“Só tínhamos o Cadeg (Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara, em Benfica) para fornecer nossa produção em grande escala. Agora, nossos negócios podem até triplicar, gerando mais emprego e mais renda”, apostou Cardoso.
Mercado abre de segunda a sábado, das 2h da madrugada
ao meio-dia | Foto: Divulgação
Segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), o Rio já desponta como o segundo maior pólo de produção e consumo de flores no país, só atrás do vizinho São Paulo. São 950 hectares produtivos, que geram empregos diretos e indiretos para 17,6 mil pessoas.
“Nossas ambições são grandes. Queremos transformar, em um ano, o entreposto da Ceasa, que tem fácil escoamento de produtos por estar no eixo Rio-São Paulo-Minas, no maior da América Latina”, adianta Daniel Rosa, diretor-técnico da Ceasa.
Setor cresceu 63% no ano passado
Ano passado, o setor foi responsável pela movimentação de R$ 470 milhões no estado do Rio, representando um aumento de 63% em relação a 2011.
As rosas são o carro-chefe da produção, seguidas pelas flores do campo, cravos, copos de leite e orquídeas, entre outras. Os investimentos para transformar a Ceasa num megashopping a céu aberto, com espaço até para shows, foram intensificados ano passado.
A direção do empreendimento, segundo Daniel Rosa, decidiu priorizar principalmente a segurança e a limpeza do complexo, que abriu licitação para a construção de mais 80 lojas no local,que já tem mais de 600 comerciantes. “Hoje, temos 30 pessoas, entre PMs do Proeis e seguranças particulares. Na limpeza, são 50 homens”.
Segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), o Rio já desponta como o segundo maior pólo de produção e consumo de flores no país, só atrás do vizinho São Paulo. São 950 hectares produtivos, que geram empregos diretos e indiretos para 17,6 mil pessoas.
“Nossas ambições são grandes. Queremos transformar, em um ano, o entreposto da Ceasa, que tem fácil escoamento de produtos por estar no eixo Rio-São Paulo-Minas, no maior da América Latina”, adianta Daniel Rosa, diretor-técnico da Ceasa.
Setor cresceu 63% no ano passado
Ano passado, o setor foi responsável pela movimentação de R$ 470 milhões no estado do Rio, representando um aumento de 63% em relação a 2011.
As rosas são o carro-chefe da produção, seguidas pelas flores do campo, cravos, copos de leite e orquídeas, entre outras. Os investimentos para transformar a Ceasa num megashopping a céu aberto, com espaço até para shows, foram intensificados ano passado.
A direção do empreendimento, segundo Daniel Rosa, decidiu priorizar principalmente a segurança e a limpeza do complexo, que abriu licitação para a construção de mais 80 lojas no local,que já tem mais de 600 comerciantes. “Hoje, temos 30 pessoas, entre PMs do Proeis e seguranças particulares. Na limpeza, são 50 homens”.
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