A criação da CPI na Câmara Municipal teria por objetivo investigar contratos firmados entre a municipalidade e órgãos públicos por ocasião da catástrofe climática que assolou a região serrana em janeiro de 2011.
Já tramita no Poder Judiciário ação ajuizada pelo Ministério Público que apura possíveis atos de improbidade administrativa em contratos assinados com a Cruz Vermelha do estado e a Cruz Vermelha de Petrópolis. O juízo da Comarca de Bom Jardim já decidiu a respeito, determinando que os contratos firmados com esses órgãos sejam anulados. Nessa ação, além do prefeito Paulo Barros e outras 4 pessoas, também é acusado o ex-prefeito Affonso Monnerat, sub-secretário para Reconstrução da Região Serrana.
Na sessão de hoje (26/11), foi aprovada por unanimidade a criação da CPI. Três vereadores não compareceram à sessão.
Atualização (23h - 27/11) - A Câmara precisava de 1/3 dos votos (3 vereadores) para criar a CPI, mas todos os vereadores presentes aprovaram sua criação. A Comissão tem duração de 60 dias, findos os quais é votado o relatório final.
Segundo noticiário da InterTV, o prefeito Paulo Barros e o ex-prefeito Affonso Monnerat disseram que darão todas as informações para a CPI, pois os contratos teriam sido legais e legítimos.
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