Finalmente, depois de quase três meses, no dia 07/04, quinta-feira, começaram a chegar materiais para a reconstrução de ponte no km 106 da RJ-116. Destruída pelas chuvas torrenciais em 12 de janeiro, a ponte sobre o rio Grande era o principal acesso a Bom Jardim. Sua falta causa prejuízos e transtornos diversos incalculáveis, pois também era o principal elo de ligação entre a capital e a região norte do estado.
A reconstrução da ponte é fruto de estranha parceria firmada entre o governo do estado e a Rota 116 S/A, concessionária responsável pela manutenção da RJ-116.
Apesar das precaríssimas condições de acesso em vários pontos e da total falta de acesso devido a inexistência de ponte, a concessionária Rota 116 S/A cobrou pedágio normalmente durante várias semanas, causando indignação aos usuários da RJ-116. Movimento pouplare de protesto, uma CPI da ALERJ e um abaixo-assinado da Câmara Municipal de Bom Jardim trouxeram alguma luz ao vergonhoso impasse e, finalmente, algo foi feito: uma ação civil pública foi proposta pelo Poder Executivo Municipal e Ministério Público Estadual, com pedido de liminar para suspender a cobrança do pedágio. O pedido foi aceito pelo juízo da Comarca de Bom Jardim e, depois de mais alguns dias, a cobrança do pedágio foi suspensa até o início das obras de reconstrução da ponte.
Durante este longo período, pouquíssimo foi feito no sentido de solucionar os problemas causados pela tempestade, apesar de algumas medidas paliativas terem sido tomadas (como as "pinguelas" que foram construídas em vários pontos, algumas com recursos e mão-de-obra de populares). Raríssimos empresários conseguiram os muito divulgados empréstimo do BNDES.
Uma outra ponte fora montada pelo Exército em outro ponto da cidade (bairro Maravilha), possibilitando uma ligação, ainda que precária, entre o centro e o bairro São Miguel, além de possibilitar o acesso aos distritos de São José do Ribeirão e Barra Alegre. Também o acesso a Nova Friburgo, município polo da região, pôde ser restabelecido com essa ponte improvisada. Para Nova Friburgo também foi melhorado o acesso por estrada vicinal (via Banquete).
Apesar das precaríssimas condições de acesso em vários pontos e da total falta de acesso devido a inexistência de ponte, a concessionária Rota 116 S/A cobrou pedágio normalmente durante várias semanas, causando indignação aos usuários da RJ-116. Movimento pouplare de protesto, uma CPI da ALERJ e um abaixo-assinado da Câmara Municipal de Bom Jardim trouxeram alguma luz ao vergonhoso impasse e, finalmente, algo foi feito: uma ação civil pública foi proposta pelo Poder Executivo Municipal e Ministério Público Estadual, com pedido de liminar para suspender a cobrança do pedágio. O pedido foi aceito pelo juízo da Comarca de Bom Jardim e, depois de mais alguns dias, a cobrança do pedágio foi suspensa até o início das obras de reconstrução da ponte.
Durante este longo período, pouquíssimo foi feito no sentido de solucionar os problemas causados pela tempestade, apesar de algumas medidas paliativas terem sido tomadas (como as "pinguelas" que foram construídas em vários pontos, algumas com recursos e mão-de-obra de populares). Raríssimos empresários conseguiram os muito divulgados empréstimo do BNDES.
Uma outra ponte fora montada pelo Exército em outro ponto da cidade (bairro Maravilha), possibilitando uma ligação, ainda que precária, entre o centro e o bairro São Miguel, além de possibilitar o acesso aos distritos de São José do Ribeirão e Barra Alegre. Também o acesso a Nova Friburgo, município polo da região, pôde ser restabelecido com essa ponte improvisada. Para Nova Friburgo também foi melhorado o acesso por estrada vicinal (via Banquete).
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