Por Marlon Rodrigues da Silva
25 de fevereiro de 2011 - A ponte provisória construída pelo Exército Brasileiro sobre o rio Grande, ligando o bairro São Miguel ao centro da cidade, funcionou hoje de forma diferente. Só foi permitida a passagem de três veículos de passeio por vez. O congestionamento causado foi enorme. A Rota 116 cobrou os pedágios normalmente.
Por volta das 13h, o tempo necessário para cruzar a ponte era de cerca de 30 minutos. No fim da tarde, leva-se mais de uma hora e meia para fazer a travessia. A fila de carros no sentido centro-São Miguel chegou ao acesso principal da cidade, em frente ao escritorio local da EMATER-RJ, ao lado do cemiterio.
Enquanto isso a Concessionária Rota 116, empresa responsável pela manutenção da rodovia RJ-116, cobrava as tarifas no pedágio sem qualquer alteração ou sequer um aviso aos motoristas que transitavam no sentido Nova Friburgo-Bom Jardim (Cordeiro, Cantagalo, Duas Barras e outros municípios do norte fluminense).
A ponte localizada no km 106 da RJ-110, destruída pela inundação do dia 12 de janeiro, era o principal acesso ligando a capital aos municípios do norte do Estado do Rio de Janeiro. Com sua destruição o acesso foi restabelecido pelo Exército Brasileiro com uma ponte desmontável. Entretanto, as ruas do bairro São Miguel que possibilitam a travessia são estreitas, assim como a ponte, com passagem em um só sentido (sistema siga-pare).
Ficou assim criada uma situação sui generis: os carros transitam por ruas municipais e pela ponte federal (do Exército Brasileiro), mas quem recebe o pedágio é uma concessionária de uma rodovia estadual, em péssimo estado e sem ponte!
0 comentários:
Postar um comentário