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sábado, 24 de maio de 2014

Circo Volante cai na estrada e chega a Bom Jardim

Projeto itinerante circense vai visitar 10 cidades fluminenses em sua temporada 2014

O Circo Crescer e Viver, o Governo do Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Cultura e a Petrobras levam pela primeira vez à cidade de Bom Jardim o projeto Circo Volante. As companhias Circo no Ato e Circo da Silva e o Coletivo Instrumento de Ver se apresentam em curta temporada - 5 a 15 de junho.

Classificação etária: Livre

Preços: R$ 10 (inteira)/R$ 5 (meia)

Depois de passar por Cardoso Moreira e Itaocara, Bom Jardim será a terceira cidade a receber o Circo Volante que, em sua segunda edição, vai percorrer dez cidades do estado do Rio até o fim do ano. Com o patrocínio da Petrobras, do Governo do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, o projeto tem como principal objetivo valorizar a tradição itinerante das lonas e artes circenses.

Cada apresentação terá capacidade para até 500 espectadores. Os ingressos têm preços populares (R$ 10 inteira, R$ 5 meia), sendo que a metade será distribuída em escolas públicas, organizações e grupos sociais. A programação agrega diferentes espetáculos e reúne várias companhias, escolhidas depois de longo processo seletivo. Teatro, música, dança e, claro, malabares, trapézio e toda a sorte de magia circense se desenrolam embaixo da lona, encantando crianças e adultos.

“A primeira edição do Circo Volante foi um sucesso total. As pessoas faziam filas mesmo com o circo lotado. E o público foi maravilhoso, receptivo, caloroso e, ao mesmo tempo, muito exigente”, lembra Vinícius Daumas, diretor-artístico do Circo Crescer e Viver. Sobre a programação de 2014, ele completa: “Este ano teremos uma programação 100% inédita, com companhias que nunca circularam em uma lona de circo, e isso é um diferencial. Em relação ao ano passado, o número de cidades contempladas subiu de oito para dez, atendendo a todas as regiões do Estado do Rio de Janeiro.

Sobre o desafio de se produzir um projeto como esse, Junior Perim, diretor-executivo do Circo Crescer e Viver, explica: "O circo itinerante é um modo complexo de produção, por isso é cada vez menor a quantidade de empreendimentos circenses dessa natureza. O projeto Circo Volante vem, tanto desenvolvendo uma nova maneira de colocar em movimento, por diferentes regiões do Estado do Rio de Janeiro, a produção criativa e artística circense, quanto gerando, especialmente junto aos gestores de cultura dos municípios por onde passa, uma nova percepção sobre este modo de produção e sobre a sua força para gerar acesso à bens artísticos e culturais para diferentes públicos e estratos sociais".

A história do circo no Brasil remonta ao século 19 com a chegada de trupes europeias que circulavam entre as cidades adaptando seus espetáculos ao gosto da população local. Atualmente, a linguagem circense agrega às técnicas tradicionais a influência de outras vertentes artísticas, mas em todos os lugares e em todas as épocas o circo sempre foi um espaço onírico, um lugar de emoções fortes que vão desde a descontração do “palhaço ladrão de mulher” à tensão provocada pelos “deuses acrobatas” que tiram nosso fôlego e nos fazem flutuar sem que tiremos os pés do chão.

Além de Bom Jardim, outras cidades estão no calendário da edição 2014 do Circo Volante: Conceição de Macabu, Rio Bonito, Itaboraí, São Gonçalo, Parati, Vassouras e Três Rios, além das já visitadas Cardoso Moreira e Itaocara.


Circo Crescer e Viver

O Circo Crescer e Viver é um circo que junta arte e transformação social em seu picadeiro. Uma organização que, há dez anos, iniciou seu trabalho com circo social e, depois de muitos saltos e cambalhotas dos seus fundadores, equipe, participantes e parceiros, expandiu seus projetos e atividades e transformou-se em uma das mais expressivas instituições do circo brasileiro. Desenvolvendo ações nos campos da formação, produção, difusão e fruição das artes circenses, o Circo Crescer e Viver é hoje um empreendimento com atuação em todos os elos da cadeia produtiva do circo, assumindo uma posição de vanguarda na renovação estética e na atualização criativa das artes circenses no Brasil.


Programa – Bom Jardim:


· Coletivo Instrumento de Ver – Espetáculo “O que me toca é meu também”

O espetáculo vem de temporadas e festivais em Brasília, São Luís, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro e tem direção e dramaturgia de Raquel Karro, integrante do Cirque du Soleil. O espetáculo traz Julia Henning e Maíra Moraes, que transitam pelo universo da acrobacia aérea. Reverência e reinvenção conduzem o público a lugares tão díspares quanto uma sala de ensaio no Planalto Central ou uma lona de circo armada no coração de Paris.

· Circo no Ato - Espetáculo “Um dia de João”

João percorre as ruas de uma cidade que se transforma, tanto pelos eventos que a invadem, como pelas constantes construções que reorganizam e amontoam os espaços públicos. Alheio a tudo isso, ele tem um olhar e uma relação diferenciada com o caos urbano, com as situações e com as pessoas que encontra em seu caminho. Encanta-se pelo brilho das crianças e pelas belas mulheres, vibra com a energia dos feirantes, se apaixona pelas noites de boemia, teme o fluxo das ruas e não entende a realidade fabril dos trabalhadores da cidade. Acostumado a um ritmo menos acelerado, esse personagem vindo de outro tempo e lugar, busca uma forma de pertencimento em meio ao ritmo frenético de um local que nunca permanece o mesmo.

· Circo da Silva - Espetáculo “Riante!”
Riante! é baseado no CD de mesmo nome, gravado pelo Circo da Silva em 2011, um trabalho autoral, bilíngue (español e portugues) e que retrata o mundo circense. O elenco é composto da palhaça cantora Ultra-Violeta, os músicos Homem Bunda e SiriPolvo, a bailarina Flaminga e os irmãos Circenses Selvagens. Este sexteto inicia o espetáculo aquecendo os instrumentos, os corpos e a plateia, com a música “Mexendo”. Assim o espetáculo segue mesclando músicas bem humoradas e poéticas, transitando entre a valsa, a salsa, o rock e o bolero, recheadas com gags cômicas e com as participações de Flaminga a bailarina, de números de circo com os irmãos Circenses Selvagens, e até mesmo uma visita inesperada da cabelereira Shayene.

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