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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Selo de procedência é relançado na FEVEST

O selo ‘Feito na Serra Carioca’ foi relançado nesta segunda-feira (6), na Fevest – Feira de Moda Íntima, Praia e Fitness, em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio. O objetivo é ampliar a divulgação da marca do setor de lingerie e difundi-la entre outras áreas da economia serrana, como a metalmecânica e a de hotéis e restaurantes.

“O relançamento do selo tem um significado especial, o novo subtítulo da marca: ‘Quem compra, se apaixona’, que tem como objetivo deixar claro a origem do produto. Muitas vezes, o comprador quer um produto da região, e dessa forma torna-se mais fácil identificá-lo”, disse a subsecretária estadual de Comércio e Serviços, Dulce Ângela Procópio.

O selo já havia sido difundido entre empresas de confecções, sendo que 52 indústrias de vestuário vêm usando a marca. A maioria dos estabelecimentos (71%) verificou um aumento da visibilidade do nome da empresa, segundo pesquisa. Entre as indústrias pesquisadas, o maior uso do selo foi na forma adesiva (29%). E das empresas que aderiram ao selo, 50% estão em Friburgo, 42% em Petrópolis e 8% em Teresópolis.

Em Friburgo, a indústria de lingerie De Chelles, no bairro Ponte da Saudade, usou muito o selo após o lançamento, inclusive na forma adesiva. Nos últimos meses, a utilização da marca pela empresa limita-se à correspondência. O proprietário Paulo de Chelles avalia que o selo tem um grande potencial, já que, para o empresário, no exterior a imagem do estado do Rio de Janeiro é muito vinculada ao universo carioca.

“Esse selo é uma alavanca para os negócios, não só para o meu setor, mas para a região como um todo. Quando estou envolvido com algum trabalho de exportação, o selo funciona muito bem porque o Rio de Janeiro está me emprestando um nome muito forte”, acrescenta o empresário, ex-presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Friburgo.

Em Friburgo, o selo também está sendo utilizado por estabelecimentos de outros setores. A fábrica de esquadrias Sá Martins é uma delas. A empresa utiliza a marca desde o lançamento, no ano passado. Além de usar o selo em produtos, utiliza a marca nas propostas de venda que envia aos clientes – a maioria de Petrópolis, Rio e Búzios.

“Foi uma iniciativa elogiada pelos clientes. Fui parabenizada por isso. Enquanto o selo estiver vigorando, vou usá-lo”, conta Viviane Martins, gerente-comercial da empresa, situada no bairro de Olaria.

Outro estabelecimento que utiliza o selo é o Atelier Luciana King – de arranjos de flores secas e peças em ferro, no Cônego. O atelier vende mais para outros estados, principalmente São Paulo. “Uso o selo desde que foi lançado. As pessoas ficam mais solidárias, e compram mais”, revela a proprietária Luciana King, que usa mais o selo na forma eletrônica, para aplicação em documentos.

Em Petrópolis, a microempresa fabricante de biscoito de polvilho salgado Barcellos em vem usando selo desde o lançamento da marca. Segundo o proprietário, Rodrigo Barcellos, nos primeiros meses, houve um aumento nas vendas de cerca de 12%, por causa do uso do selo impresso na etiqueta do biscoito. A maior parte da produção – 80% -é fornecida para bares, mercados e padarias de Petrópolis. Rodrigo acredita que sua empresa foi a primeira de Petrópolis a usar o selo. Para ele, a marca é muito importante. A empresa emprega cinco funcionários.

A Mel Pão, empresa com 15 funcionários e situada no distrito de Cascatinha, em Petrópolis, também vem usando o selo desde o lançamento. A proprietária Patrícia Fernandes verificou, no início, um aumento na venda apenas de alguns produtos que receberam o selo, mas não soube mensurar a variação. Hoje, o selo é impresso na embalagem de todos os produtos.A produção é vendida para Petrópolis, Teresópolis, São José do Vale do Rio Preto e Sapucaia. Minimercados, mercearias e padarias são os clientes, segundo a proprietária da empresa.

A criação do selo foi desenvolvida pelo designer Ricardo Leite, da Crama Design, encomendada pela secretaria estadual de Desenvolvimento, e tem hoje o registro da marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

FONTE: Agência Rio de Notícias

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