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quinta-feira, 29 de março de 2012

Mudanças no tratamento do lixo em Bom Jardim

Mudanças importantes no tratamento do lixo urbano
Em extensa matéria, a prefeitura de Bom Jardim conta a história recente do serviço de coleta do lixo e sua destinação, além de detalhar o novo sistema de coleta, triagem, reciclagem e destinação final dos resíduos urbanos implantado na cidade. Leia a matéria completa a seguir.



Histórico da atividade
Bom Jardim, como vários outros municípios na década de 90, aderiu ao programa federal “Pró Lixo” que distribuiu em várias cidades do país usinas de triagem e reciclagem. Muitas dessas iniciativas fracassaram pela inviabilidade do formato pensado na época. Nossa cidade também recebeu usina de reciclagem, que mesmo distante de seu potencial, funcionou até anos recentes. Porem o lixão criado dentro do horto municipal a mais de trinta anos continuava sendo a opção de descarte irregular e clandestino de tudo o que a usina não processava, ou rejeitava. No ano de 2007 um deslizamento de lixo dentro do parque municipal (caindo como avalanche sobre o conjunto habitacional cehab) evidenciou a complexidade do problema negligenciado há décadas, exigindo da administração municipal atual resposta urgente. A saída mais viável no momento foi remover todo o lixo superficial para aterro sanitário da região.
 Para não repetir erros passados decidiu-se que, até que o município fosse capaz de se restabelecer e amadurecer sua política de gerenciamento de resíduos, os mesmos seriam destinados a aterro sanitário, conforme exigência da lei. A partir de então, de 2007 a 2011, Bom Jardim manteve somente a atividade de transbordo (o lixo coletado nos domicílios ia para local de transferência, onde encarretado seguia para aterro em madalena).

 Novo Modelo de Gerenciamento
Visando aprimorar sua gestão e a atender as diretrizes da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS - Lei 12.305), aprovada no final de 2010, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente pesquisou modelos exitosos de tratamento de lixo, chegando a consultar até o governo do Estado. Iluminados por estas experiências aprendidas a prefeitura iniciou mudanças de todo processo de gerenciamento de lixo, começando por obras de reforma e adequação emergencial da Usina de Triagem desativada.
Além de intervenções físicas as mudanças se estenderam aos serviços. Para cumprimento de destinação correta novo contrato específico foi firmado para incineração dos resíduos de saúde e hospitalar, tanto da rede pública de saúde quanto particular, atendendo a postos, consultórios e clínicas. Quanto ao serviço de coleta de lixo domiciliar também foi aprimorado, mesmo já sendo reconhecido pelo Governo do Estado como eficiente, abrangendo quase a totalidade do Município e recolhendo média de 26 toneladas dia, cerca de um quilo para cada um de seus 26.000 habitantes (conforme indicam Dados do IBGE que cada brasileiro produz quase um quilo de lixo diário).
A maior e mais relevante mudança foi a retomada do serviço de triagem e reciclagem. Hoje Bom Jardim possui mais de 30 de pessoas envolvidas nas operações relativas a lixo. Estimasse que o Brasil produza soma  diária de 183 mil toneladas de lixo e deste volume, cerca de 73 mil toneladas são de resíduos recicláveis não aproveitados. Em valores monetários, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), isso equivale à perda de R$ 8 bilhões por ano.
Neste momento de consolidação de uma nova proposta de gestão de resíduos, onde o Poder Público mostrou progressos, será de fundamental importância contar com o comprometimento de quem sempre demandou por projetos de coleta seletiva e reciclagem: a sociedade.  Só assim será possível obter novos sucessos.

Campanha de Coleta Seletiva
Para ser um participante ativo desta campanha municipal, o cidadão só precisa dar o primeiro passo da reciclagem, que é a separação do lixo em casa da forma mais simples, isolando o lixo seco do molhado. Isso facilita o trabalho dos catadores, que conseguem recolher maior quantidade de material reaproveitavel, mais limpo, mais valorizado comercialmente.

É preciso saber como separar corretamente o lixo:
O lixo úmido (ou orgânico) é composto por restos de alimentos, cascas e ossos, pó de café e de chá, galhos e podas. Separados e reciclados, podem servir de adubo na produção agrícola ou como insumo para gerar energia.O lixo seco, por sua vez, é todo o resíduo feito de papel (como caixas longa vida), vidro (potes de maionese), metal (latas de alumínio) e plástico (garrafas PET). Se limpos e separados corretamente, podem gerar emprego, renda e poupar recursos naturais. Com garrafas PET, por exemplo, é possível produzir madeira sintética ou um novo plástico.
 O mais indicado para o lar é adotar em seus principais cômodos, como a cozinha, o uso de duas lixeirinhas distintas, sendo uma para o lixo seco e outra para o lixo úmido. Quem mora em residências com quintal tem alternativas ainda mais completas pois alem das lixeiras seletivas o morador pode adotar o uso de uma composteira de orgânicos, onde depositará os restos de comida, cascas de fruta e etc. A composteira pode ser construída em casa com o uso de um recipiente médio ou grande, com tampa (como uma lata). Ele precisa ter seu fundo retirado e sem ele ser fixado no solo, daí já esta pronto a receber os orgânicos, que podem ser cobertos com uma pequena camada de terra e depois o recipiente deve permanecer tampado, sem quaisquer problemas com mosquitos, odor ou outros incômodos.

As Lixeiras Urbanas
Os coletores seletivos urbanos, as “lixeirinhas”, que estão sendo instaladas nos locais de maior circulação de pessoas, como praças, logradouros e vias públicas do centro da cidade, também fazem parte desta nova política ambiental. As novas lixeiras seletivas atendem restritamente ao objetivo de separação e coleta de pequenos resíduos gerados pelos pedestres e foram dispostas distantes de residências justamente para não serem confundidas com depósitos de lixo domestico. Elas estampam textos que fazem referencia a dois apelos importantes: o primeiro que a população contribua com o Município separando seu lixo em casa e o segundo apelo que a população respeite os horários de coleta estimados para cada comunidade. Prevendo que este cronograma talvez não seja de conhecimento de todos a prefeitura providenciou em seu portal na web relação com freqüência e os horários da coleta domiciliar.
Fabricadas sob encomenda em Ipatinga – MG, as lixeiras são integralmente compostas de metalão, com pintura automotiva, caçambas basculantes e travas de segurança. Seu formato e estampa exclusiva, pensado pela prefeitura, buscam seguir tendência da campanha nacional “Separe o lixo e acerte na lata”, dos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Social. A campanha publicitária já veiculada desde 2011 na TV aberta, radios e jornais, visa conscientizar a população brasileira sobre o valor do lixo e como separá-lo adequadamente, começando com um simples gesto de separar o lixo seco do úmido. A iniciativa da campanha reforça a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS - Lei 12.305), que prevê a desativação dos lixões até 2014, implantação da coleta seletiva e reciclagem, assim garantindo que aterros sanitários deverão receber apenas aquilo que não pode mais ser reciclado.


Fonte: ASCOM da PMBJ

1 comentários:

Anônimo disse...

parabens pela iniciativa e atitude que estava faltando em nosso municipio!vamos investir tbm em palestras e folhetos que levem o conhecimento e esclarecimento da importancia da separaçãop do lixo para toda a população!!!
Lygia Cabral

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