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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Construção da ponte atrai futuros engenheiros

Moderna técnica de tubulões a ar comprimido traz estudantes de engenharia a Bom Jardim.

Esquema de tubulão a ar comprimido.
Imagem: Benapar
No último sábado, dia 10 de setembro, alunos do curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da UFRJ realizaram uma visita técnica às obras realizadas em estradas que cortam municípios do interior do Rio.

Segundo o Professor Ericksson Almendra, nenhuma aula, slide, filme, ou mesmo um professor, substitui uma visita técnica para alunos de engenharia. “É extremamente importante que os futuros engenheiros conheçam grandes obras e indústrias. Nós formamos esses profissionais, que precisam ter essa vivência”, diz Almendra.

Os alunos Laís Alves e Raphael Duarte foram os responsáveis pela organização do evento, que contou com a presença de 85 pessoas e durou o dia todo. Os professores Ricardo Valeriano e Elaine Garrido Vazquez acompanharam a turma.

Os dois ônibus partiram da UFRJ no sábado pela manhã. A primeira visita técnica foi na estrada RJ 122, que liga os municípios de Guapimirim e Cachoeiras de Macacu, - a primeira rodovia brasileira a receber a tecnologia do asfalto de borracha. Logo depois, foi a vez de os participantes do evento conhecerem o tubulão a ar comprimido na cidade de Bom Jardim, próximo de Friburgo. A terceira e última visita foi na ponte da cidade de Santa Maria Madalena.

Tubulões a ar comprimido

 Essa tecnologia é usada quando se precisa fazer a fundação de uma ponte junto a um lençol freático. O ar comprimido aumenta a pressão interna no buraco e expulsa a água de dentro do tubo. A tubulação é dividida em dois módulos: em cima fica a câmara de descompressão e, mais abaixo, a câmara de alta pressão. Tanto para entrar como para sair do tubo, os funcionários devem se alojar na câmara de descompressão até atingir a pressão atmosférica recomendada.

O tempo de permanência dos operários no tubo é de, no máximo, quatro horas, mas a obra é feita 24 horas por dia, com as equipes se revezando. De acordo com as normas de trabalho, uma equipe médica deve sempre acompanhar a operação de um tubulão a ar comprimido devido aos riscos que o operário corre submetido às altas pressões.

Fontes:

1- Cequal Assessoria de Imprensa e Comunicação da Escola Politécnica da UFRJ
2-  Pini Web
3- Benapar

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