Duas realidades bastante diferentes numa mesma rodovia: o trecho em que é cobrado pedágio está uma lástima; o trecho recentemente recuperado pelo DER está muito bom e sem pedágio.
Já o trecho administrado pela concessionária Rota 116, entre Itaboraí e Macuco, teve poucos investimentos. Do seu início, em Itaboraí, até Nova Friburgo, alguns trechos tiveram o asfalto recuperado, mas a pista continua com muitas deformações. De Nova Friburgo até Bom Jardim a estrada continua muito semelhante ao estado de oito meses atrás, quando foi muito danificada pelas chuvas torrenciais que causaram uma catástrofe na região.
No trecho próximo a Bom Jardim, sequer a ponte foi recosntruída, obrigando os usuários a pagarem pedágio e não poderem transitar na rodovia. As duas opções para transpor o obstáculo são um desvio passando por ponte estreita, com retenção (sistema siga e pare), seguido de trecho em estrada de terra. A seguir vem uma rua asfaltada mas repleta de quebra-molas. Por último, antes da alcançar novamente as RJ-116, uma rua calçada com paralelepípedos, irregular e também com quebra-molas.
De Bom Jardim até Macuco, as obras de construção do acostamento seguem em ritmo muito lento. O novo trevo da segunda entrada de Cordeiro está parado há vários meses.
Seria engraçado, se não fosse um absurdo e um total deserespeito ao contribuinte: passar por um trecho de rodovia cheio de problemas, mas com pedágios, e depois trafegar num outro trecho da mesma rodovia, em ótimo estado, recuperada pelo governo federal, e sem pedágio. Coisas do Brasil... que o povo brasileiro, sem conhecimento dos seus direitos e, sobretudo do seu poder, tolera como gado.
Todo o Poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido . Esta é a norma. Pena que só no papel.
1 comentários:
Passei recentemente pela RJ116 com destino a Cordeiro. Fiquei indignado pela cobrança de pedágio. O estado do trecho é lastimável, obra de recuperação de ponte não concluída, obrigando o usuário a usar desvios onde existe uma quantidade enorme de buracos, o que pode comprometer a suspensão de qualquer veículo leve. Nesse caso quem paga o prejuízo?
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