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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Letra do Hino de Bom Jardim

Bom Jardim é um encanto
Encanto de flores mil
Um aprazível recanto
Do meu querido Brasil.

Boa terra nobre gente
Orgulho da natureza
Quem alegria não sente
Vendo aqui tanta beleza.

Olha as matas que verduram
Olha o céu que esplendor
Tudo aqui é formosura
Carinho, bondade, amor.

Boa terra nobre gente
Orgulho da natureza
Quem alegria não sente
Vendo aqui tanta beleza.

Bom Jardim dileto amigo
do poeta inspiração
alegre deixo contigo
meu humilde coração.

Boa terra nobre gente
Orgulho da natureza
Quem alegria não sente
Vendo aqui tanta beleza.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Encontro das "Filhas de Maria" - Sede da banda Recreio


ENCONTRO DAS FILHAS DE MARIA NA SEDE DA BANDA
RECREIO BONJARDINENSE

Helena Monnerat, Corinta, Maria Barros, Darcília Jasmim, Bidú, Maria Leonardo, Argentina Erthal Pereira, Joaninha Cariello, Cidinéa Cariello, Marai Luiz de Jesus, Nancy Monnerat Erthal, Regina Erthal Carriello, Letícia Monnerat, Pierina, Gisa Oliveira Pinto, Ditinha, Nair Considera, Inah Amâncio, Dulce Erthal, Julieta Froté, Therezinha Considera, Frei Francisco (Bolinha), Therezinha Amâncio, Raquel Amâncio, Maria Félix, Maria José Monnerat, Jandira Cariello, Elvira Dias, Conceição Neves, Edith Celles, Célia Moretti, Therezinha Brasil Bérgamo, Maria José Neves, Wanda Bérgamo, Mariazinha Cariello, ...

sábado, 19 de junho de 2010

Morreu no dia 11 de junho, HUMBERTINHO NEVES


MORREU, NO DIA 11 DE JUNHO, AOS 70 ANOS, 
HUMBERTINHO NEVES


Nascido em 22 de maio de 1940, data destacada também por ser o dia consagrado a Santa Rita de Cássia, o bom-jardinense Humberto Neves (foto), não bastasse ser filho de outro grandioso cidadão da história de nosso município que inclusive leva seu próprio nome, se tornou ao longo de sua existência terrena, um homem dos mais dignos, íntegros, respeitados e por todos admirados, graças a sua sensibilidade de tratar todos indistintamente, com correção, simpatia e honestidade plena em todos os seus comportamentos e procedimentos no dia-a-dia. Enfim, até eventualmente alguns críticos que gostam de botar defeito em tudo e em todos, não teve, não teria ou jamais terá nada a dizer que possa macular ou contestar a postura do grande Humbertinho Neves.

Existem pessoas que passam pela vida e não planta sequer uma semente, outras cortam as árvores das florestas. Humbertinho não, ele fez sua existência preenchida de amizades, de ajuda, de religiosidade e de conhecimento especial sobre a alma humana e principalmente do homem trabalhador do campo.

Aquele homem esguio caminhava sempre ao lado da paz e abaixo da luz, luz esta que iluminava os seus caminhos, clareando também os dos outros. Este homem puro, reto, coerente em suas convicções, sempre incapaz de transigir, de cometer irregularidades e de atos falhos. 

Caberia-lhe bem a colocação: POLÍTICA É COISA SÉRIA! Sempre convidado para participar da vida pública, decidiu então aceitar e se elegeu vice-prefeito de Bom Jardim.

Engenheiro Agrônomo concursado da EMATER-RJ, tendo sido durante vários anos Gerente-Chefe do Escritório de Bom Jardim, tendo ocupado as mais diversas funções, com brilhantes e importantes trabalhos voltados para a agricultura do nosso Município.

Como Secretário de Governo da Prefeitura procurou dar agilidade e sensibilidade aos serviços que lhe cabia. 

Sempre solícito, tinha um grande poder de aglutinar pessoas e grupos, através de seu temperamento conciliador. Ele também sempre encontrava tempo para ouvir e aconselhar sobre o seu problema.
Homem de uma calma inigualável, de uma paz soberana celestial, esta mesma paz que hoje o conduziu a outra existência, uma vida plena e eterna na lembrança de todos os bom-jardinenses.
Partiu Humberto Neves, indo para outra morada, com certeza outros campos iluminados e floridos, deixando saudade, sim. Mas a certeza de podermos afirmar: Aqui jaz um homem de mãos limpas!!!

. Nome: Humberto Neves.

• Filiação: Humberto José Gonçalves Neves e Maria Carmella de Assumpção Neves.

• Data de nascimento: 22.05.1940.

• Local de nascimento: Bom Jardim/RJ.

• Casado com Catharina das Graças de Almeida Neves.

• Filhos: Humberto de Almeida Neves e Gustavo de Almeida Neves.

• Netos: Vitória e Bruno.

• Formado em Engenharia Agronômica em dezembro/1965.

• Admissão na ACAR-RJ (atual EMATER-RIO) em 01.04.1966.

• Supervisor Regional do PLAMAM (Plano de Melhoramento de Alimentação e Manejo do Gado Leiteiro), programa do Ministério da Agricultura, de 1968 a 1971.

• Supervisor Local do Escritório da EMATER-RIO de Bom Jardim no período de 01/09/1983 a 10/10/1991.

• Foi Secretário Municipal de Agricultura de Bom Jardim, durante a gestão do Governo Paulo Barros o qual também o fora vice-prefeito.

• Sobrinho de Diácano Alves Vieira, ex-prefeito de Bom Jardim.

• Moção de congratulações nº 006/1988, pelos excelentes serviços prestados ao Município – Câmara Municipal de Bom Jardim.

• Moção de aplausos e congratulações pela organização da I Festa do Inhame – Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Gostaria de agradecer as informações sobre o Humbertinho Neves,a todos da equipe da EMATER, Escritório de Bom Jardim, através de email da funcionária Roseli Rosa Rangel.

domingo, 11 de abril de 2010

As chuvas de João Beque



Por Luiz Otávio de Andrade - Blog do Instituto Histórico e Geográfico de Bom Jardim.

AS CHUVAS DE JOÃO BEQUE

Filho de escravos, oriundo lá de São Lourenço, veio direto para o Caxangá em São Miguel. E, com ele sua fé e seu canto que traziam chuvas nas épocas das secas. Aquele negro de pés tortos, que mal cabiam calçados, saía com sua irmã Amélia, seu pandeiro e andor. Algumas vezes seguido em pequena procissão, rezando o Pai Nosso sem parar, por todo o município até a chuva cair e molhar as terras e as lavouras.

Registrado por D. Iza Marchetti aos 75 anos (aproximados), recebendo dela o nome de João Batista Corrêa, por gostar das festas de São João. Daí surgir o apelido de João e pelos enormes pés tortos, dos Beque de futebol.

Alegre e festivo adorava carnaval e do Bloco do seu Jacó (Boi bumbá, Mulinha e Índios) que mais tarde virou Miguelão. Ele saía de Baiana, com longas saias brancas e rodadas, maquiagem de urucum e brincos de jiló como adereço.

Sem noção de dinheiro, areava panelas como ninguém, e ficava satisfeito quando alguém lhe pedia para catar lenha. Lá ia João Beque cantando: “Oia cobra fumando, oia a cobra fumando. Oia a cobra fumando”...

Chorei porque fiquei sem meu amor...
O gavião “marvado” bateu asas e foi com ela e me deixou...
E também gostava de se exibir, imitando o som de sanfona com a boca e falando: “Ijá, ijá, ijá” caía no chão, colocava os pés na cabeça e rodava no chão como uma piorra.
Rezador, que curava todos os males, igual um doutor! 

E as noites, quando ninava criança com suas canções, as colocando pra dormir.
Depois sentava no terreiro, pitando seu velho cachimbo e cuspindo, a contar suas histórias inventadas onde só havia bondade, amizade e amor. Até que bocejando, falava:
-“Cheu Minino, cheu minino, tô cum xonu vou durmi”.

Essa é a história de JOÃO BEQUE, um homem humilde e sem maldade, capaz de dar a outra face para apanhar da vida. 

Dizem, que morreu aos 128 anos, indo morar no céu. E até hoje lá de cima, fica esperando na época da seca, que alguém chame por seu nome para chover.

(Luiz Otávio de Andrade)


Jorge Venicio12 de abril de 2010 10:18

Muito bom lembrar dessa pessoa maravilhosa, que é João Beque, e também sua inseparável irmã, Amélia. Passei horas ouvindo as cantigas e estórias do João. Quantas vezes vi João pilar café, batendo com cadência a "mão-de-pilão". Ainda me é forte a lembrança dakele homen negro, cabelos brancos, pés abertos,sapatos grandes (mtas vezes rasgados na ponta para caberem seus pés), embornal a tira-colo, caminhando pelas ruas... Seu corpo parece bailar... indo para um lado e para outro, qual pêndulo de relógio... De vez enquando alguem brinca com ele para ouvir seu sorriso barulhento e estranho... ele para e ri... mas ao passar em frente as Igrejas para e tira, respeitosamente, o chapéu... procedimento usado ao passar em frente ao cemitério. La vai João Beque...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Domingo de Ramos em Banquete


O domingo de Ramos começou bem cedo em Banquete, 2º distrito de Bom Jardim. A celebração católica teve início na prainha, com a benção dos ramos feita pelo frei. Em seguida os fiéis seguiram em procissão para a Capela de Sant'Anna.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dona Bidú, a enamorada do carnaval



Quantos risos, oh quanto alegria, e a mesma máscara negra, que ainda esconde seu rosto que não brilhará nunca mais nos três dias de folia e brincadeira em Bom Jardim. A enamorada do samba de Bom Jardim nos deixou, mas também deixou saudade e a certeza que viver é uma festa, é alegria, é amizade, é religiosidade, é hospitalidade, e é poesia.

Por isso que o G. R. E. S. Unidos do Abafa criou o enredo e cantou o samba: É VOCÊ TIA BIDÚ, QUE EU VIM HOMENAGEAR, É A MUSA DO POETA, QUE O ARTISTA CONSAGROU.

Cacilda de Paula Pinto Carriello, que nasceu em 12 de julho de 1915, muito religiosa foi filha de Maria em 1934 e depois pertenceu ao apostolado Sagrado Coração de Jesus, casada com Luiz Fernandes Carriello (Luiz Félix), que juntos tiveram quatro filhos Pery, Lia(falecida), Maria Ila e Jussara e mais três de coração Leida, Silvana e Sônia, oito netos e nove bisnetos. Deixando ainda vivas as irmãs Oraida e Dalva Paula Pinto.

E tia Bidú, nos deixou justamente no terceiro dia de carnaval, as 04h15min. Na madrugada do dia 16/02/2010 que segundo o laudo médico, de Insuficiência Hepática, Pneumonia Bilateral e Doença de Alzheimer...

Ela partiu numa viagem linda ao ritmo e som do carnaval, numa madrugada de festa, de ruas cheias que relembrou o tempo do bloco da Arca de Noé, fundado por seu marido Luiz Felix , com alegorias, adereços e cabeças de bichos confeccionados também por Luiza Fernandes e Maria Félix, que foi ovacionados pelo público numa disputa grandiosa. Que alguém, gritando diante da multidão: Esse bloco ABAFOU!!! Daí a origem do bloco, ABAFA, que se tornou escola de samba.

Até o grande compositor bom-jardinense Marino Pinto que se curvando aos seus encantos e alegria homenageou-a: “Respeite aos menos meus cabelos brancos” ... Assim foi Bidú, que plantou uma árvore, pintou um óleo sobre tela, teve filhos e com 90 anos escreveu seu livro: GENTE E LUGARES DE MEU TEMPO -90 anos de recordações.

Ela partiu numa linda viagem, deixando a certeza de que a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes (tombada),ao lado da Igreja Matriz, construída em homenagem a professora Joana Catanheda Monnerat por Luiz Felíx e Henriquinho Albertini continuará florida, regada e iluminada assim como seu espírito que com certeza está numa linda viagem celestial para unir-se aos bons ao lado no nosso Pai maior Jesus Cristo.

Luiz Otávio de Andrade